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Cruzeiro tenta reverter leilão da arena em Cachoeirinha 5r4z6e

Presidente do Conselho Deliberativo fala em erro histórico da Justiça 3866t

Cachoeirinha – O departamento jurídico do Cruzeiro está analisando qual medida poderá adotar para evitar a perda da sua arena em Cachoerinha, cujo leilão está marcado para o próximo dia 25. No 1º leilão, o lance mínimo é de R$ 15,8 milhões. Já no 2º, que ocorre dia 3 de julho, o valor mínimo cai para R$ 7,9 milhões. Junto com o estádio, estão indo a leilão dois terrenos nas proximidades. Ainda não há lances nos três lotes. Caso ninguém faça uma oferta, a empresa Joyce Ribeiro Leilões Oficiais poderá fazer a venda direta a quem estiver interessado. 55s5a

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O presidente do Conselho Deliberativo, Paulo Doering, explica que a direção do Estrelado recebeu com surpresa a marcação do leilão. Segundo ele, o jurídico vinha trabalhando para evitar o risco de alguém comprar a Arena Dirceu de Castro.

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Todo o problema, conta, surgiu a partir da venda do Estrelão na Protásio Alves em Porto Alegre em 2013. Um dos corretores tinha um contrato de exclusividade que foi aditivado, mas quando a negociação com a construtora MRV foi fechada, ele já não tinha mais a exclusividade.

Na ação judicial, as provas foram anexadas contando ainda com uma declaração da MRV de que o corretor nunca havia feito um contato. Este possível crédito que o corretor tinha, conforme Doering, ou a ser do advogado Paulo Ricardo Ippolito Siqueira, autor da ação.

O Cruzeiro acabou perdendo a ação em grau de recurso no Tribunal de Justiça do RS, segundo Doering, porque foi alegado que o clube não pagou as custas.

“Quando o Cruzeiro colocou na apelação a prova da MRV dizendo “Não, jamais fez contato conosco esse personagem, o Tribunal de Justiça decidiu que o Cruzeiro não tinha pago o recurso de apelação. Nossa. Com um documento do timbre do próprio Tribunal de Justiça. Sabe o que aconteceu com isso? O clube alegou duas a três vezes, recorreu, entrou com embargos declaratórios, mostrando que a prova do próprio Tribunal de Justiça, demonstrando que o Cruzeiro pagou as custas. ação. E o Tribunal errou. É um erro histórico que poderia, em tese, significar a extinção do clube. Agora, com relação a isso, não temos o que fazer. Estamos trabalhando para encontrarmos uma forma de evitar o leilão”, afirma.

Um dos pontos que o jurídico trabalha é sobre a avaliação da Arena Dirceu de Castro. Os R$ 15,8 milhões do lance inicial e o valor mínimo de R$ 7,9 milhões para o 2º leilão são muito baixos. Doering afirma que não tem ideia de quanto valeria o estádio, mas considera a avaliação judicial muito inferior ao preço que de fato deveria ser.

Doering não tem o valor atualização da dívida que quando começou a ser discutida ficava um pouco acima dos três milhões. A maior dificuldade do clube é que ele não está em série alguma do futebol brasileiro e não conta com receitas de competições para uma possível negociação de um parcelamento da dívida. No ano ado, o Estrelado acabou sendo rebaixado para a Série B do Gauchão, a terceira divisão.

Os problemas financeiros do Cruzeiro, conforme ressalta Doering, não são muito diferentes da maioria dos clubes brasileiros. A dívida, contudo, não chega a ser astronômica. “Se você perguntar o valor atual para qualquer dirigente do futebol brasileiro, eles não vão saber”, diz, estimando que hoje ela não deve ultraar os R$ 5 milhões.

Arena e terrenos que estão no leilão – clique aqui para ver detalhes

Na execução de sentença, conforme o edital do leilão, um ex-jogador se habilitou para receber o que o clube deveria, caso ela seja vendida e sobre algum valor. A arena tem mais de duas dezenas de anotações na matrícula versando sobre indisponibilidade de bens, penhora e execuções de dívidas com o Governo Federal.

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